segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Medíocre visão de futuro de Paraibuna


Por que se entregar aos impulsos de ganhar imediatamente sem pensar no futuro?

Paraibuna cidade onde algumas  pessoas pensam apenas no imediatismo ''quero o hoje, o agora'', sem pensar no amanhã, sem planejamento, aliás, esta é uma palavra que passa longe dos pensamentos dos governantes Paraibunenses. 

Por que deixar de lado a habilidade de PENSAR e simplesmente se jogar naquilo que considera o mais certo a se fazer, sem pensar nas consequências. Isso é coisa de pessoas não têm coragem nem força suficiente para realizar o que é correto!

Seria lógico, parar, pensar, e ai sim tomar alguma atitude? Sim, eu concordo, não é fácil, mas também não é impossível, aliás, a palavra Impossível foi uma palavra criada por alguém medíocre que tinha visão muito limitada, como muitos políticos e ''apadrinhados'' de Paraibuna. 

Caro cidadão você se sente  numa cidade não havendo educação, saúde, emprego, saneamento básico?

Pessoas que vivem se Jogando sem controle na primeira coisa que vem a cabeça, mesmo sabendo que se arrependerá de não ter parado para PENSAR. Consequências  é  deixar sua cidade à míngua de pessoas fraca, com sua administração torpe, sem futuro, e imediatista?  Os governantes de Paraibuna  pensam, ‘’hoje eu tenho o suficiente para mim, o povo se vire’’, mas não pensam no amanhã muito menos nas pessoas, deve se abrir as possibilidades que poderão vir a acontecer.

A raiva do imediatismo não é cego. Novamente digo que é difícil parar e pensar, mas do que adianta não lutar contra seus problemas de hoje sem pensar adiante? Fazendo isso fica se possibilitado de enxergar  soluções que podem estar a um palmo do  nariz, ou bem mais perto.

Pare, e pense até o quanto for necessário, mas não recorra ao imediatismo, pois ele te cega, te domina,  ele causa grandes estragos a curto e principalmente em longo prazo e ferirá seu futuro, não esteja acostumando com o imediatismo. Existem pessoas que já tenha se acostumado a ficar por baixo dos escombros provocados pela sua colisão impulsiva dos seus quereres imediatos.

Paraibuna sem futuro, sem planejamento, isso é coisa do imediatismo governamental que é forte em Paraibuna, e nos foça a não pensar. Lute contra isso pense o que acontecerá amanhã, veja as possibilidades futuras.

Quando as pessoas não enxergam adiante pagam pela falta de visão. Pagam com seus empregos, amores, momentos de felicidade, coisas que só valorizam depois que perdem. A visão transforma pessoa. Quando você vê o que todos vêem,  você deixa de ser alguém diferente e vira maioria, e a maioria, infelizmente, é muito limitada.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Imperador groselha e o pinóquio


Assim como diz a estória do Pinóquio, o menino que mentia e crescia o nariz. Paraibuna do Pinóquio imperador groselha e seu trabalhador politico vice. Diversas vezes Paraibuna é deixada para trás pela incompetência dos últimos gestores

Muitos dos Prefeitos de não descolam suas bundas do gabinete para melhorar a vida dos cidadãos. Mas saem para fazer ‘politicagem com nosso dinheiro’.
Desafio o cidadão ir ao Gabinete do prefeito e o achar trabalhando pelo povo. Onde impera o coronelismo o povo não tem lugar.

O vice sempre perpetra politicagem com o dinheiro do povo, o dulcíssimo de olhos azuis vive fazendo promessas, mas fica só na falta de palavra, nada melhoram para quem realmente precisam. Ajudam apenas seus compinchas políticos.
Vamos analisar as virtudes administrativas do imperador groselha e do prestigioso vice. 
Eles deixam crianças e professores nas mãos do seu astuto diretor de educação que aponta os comandos do fracasso, do descaso com as crianças conseguintemente com o futuro da cidade.

O pensamento retrata ‘o povo estudado não pode ser dominado’. Pessoas cultas são o pânico dos fracos governantes, não conseguem alienar pessoas inteligentes, o controle de massa não funciona a tais cidadãos.

O individuo perspicaz percebe que Paraibuna está sem saúde, educação, moradia, emprego... Alienados dizem que está no rumo (fumo) certo, mas rumo certo para quem? A população vive às minguas, mendigando cestas básicas no setor social, e quando conseguem agradecem ao groselha e sua eficiente esposa, não sabem que isso é direto adquirido, os mesmos usam da ignorância dos desprovidos e do setor publico para se autopromoverem à custa de pessoas humildes.

Paraibuna cidade dos coronéis, dos milionários, dos intocáveis, dos olhos azuis, dos falsos burgueses (quem realmente é não tem de humilhar o povo).
Pessoas tão falsas como suas promessas, mentes maléficas, verdadeiros lobos, mas se fazem humildes e coitados.

O drama do eterno vice que esconde seu carro novo em época eleitoral, assim de faz de humilde. Seria ele mentiroso perito em manipulação dos modestos? Dá tapinhas nas costas e enfia a mão no seu bolso do povo com obras superfaturadas, pontos de ônibus fajutos, asfalto com postes ao meio da rua, festas, entre outros.

Tudo que foi relatado é apenas a ponta do iceberg, por baixo disso somos os culpados de serem assim, nos acostumados com o sorriso obscuro, com o tapinha nas costas.
Para encerrar Mário de Andrade que afirmou: ‘as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos’. Meu tempo tornou se escasso para debater rótulos, quero falar da essência e da verdade dos fracos políticos.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Incômodo Chapeuzinho VERMELHO.



Essa é mais uma fábula que retrata muitas pessoas de Paraibuna. Elas querem a oportunidade para fazer seus trabalhos  sujos, mas cabe a nós cidadãos como o chapeuzinho vermelho termos a curiosidade de fiscalizarmos, não deixar que cometam crimes com nossa cidade.


Chapeuzinho Vermelho está andando pela floresta, para levar seus docinhos para vovozinha, quando vê uma moita se mexendo. Sem conseguir conter a sua curiosidade, espia atrás da moita e dá de cara com o Lobo Mau.
- Bom dia, seu Lobo! Nossa que olhos grandes você tem! - observa ela.
- São para melhor te ver, Chapeuzinho! - responde o Lobo, cordial.
Ela continua o seu passeio. Pouco mais adiante, vê outra moita se mexendo. Corre para dar uma espiada e novamente encontra o Lobo Mau.
- Olá, seu Lobo! Nossa que nariz grande você tem! - observa.
- São para melhor sentir o seu perfume, Chapeuzinho! - responde ele, secamente.
E ela continua o seu passeio. Alguns minutos depois, vê outra moita se mexendo. Espia e outra vez dá de cara com o Lobo.
- Uau! Você de novo! Mas que orelhas grandes você tem! - observa.
- São para melhor te ouvir, Chapeuzinho! - responde ele, irritado.
E ela continua o seu passeio. Duzentos metros depois vê outra moita se mexendo. Adivinha quem está lá? O próprio.
- Olá, seu Lobo! Mas que saco grande você tem! - observa.
- É pra te aturar, Chapeuzinho! Faz meia hora que eu estou querendo dar ca#ga#da e você não deixa! 


Sabemos que tal estória é um retrato da Cidade de Paraibuna com seus lobos-cordeiro. Fazem suas sujeiras atrás da moita, como se ninguém percebesse.

O lobo dirá:
-Ei menina do chapeuzinho vermelho, não ligue pra nenhum conselho, dizem por aí que sou o lobo mau, meus olhos são pra olhar, meus ouvidos são pra te escutar, mas meu coração é só pra te amar.

Lembre se que o lobo mau é aquele que se faz de bonzinho para devorar sua presa

Sejamos Martelo dos lobos  - Malleus lupos


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Lei de Gérson exemplos Paraibunenses.

O Jeitinho é uma expressão tipicamente brasileira, é um modo de agir usado para driblar normas e convenções sociais. O que se busca é obter um rápido favor para si, às escondidas e sem chamar a atenção; por isso, o jeitinho pode ser também definido como "molejo", "jogo de cintura", habilidade de se "dar bem" em uma situação "apertada".

No mundo as pessoas conhecem a Lei de Murphy. Segundo ela, se algo pode dar errado, dará. No Brasil, uma das leis mais conhecidas é a Lei de Gérson. Segundo ela, se algo pode dar errado, não tem problema, pois mesmo que der errado, a gente dá um jeitinho de fazer parecer certo.

Alguns exemplos do Jeitinho Brasileiro em Paraibuna:

-Falta de licitações em alguns órgãos (benefícios aos ajudantes de campanhas)
-Beneficio recebidos de alguns funcionários.
-Benefícios dados a Farmácias, Mercados, Hotéis, Cozinhas entre outros.  
-Má gestão financeira.
-Dinheiro desperdiçado em obras más feitas.
-Ajuda aos funcionários ‘incompetentes’.
-Nepotismo cruzado.


Dentre aos defeitos descritos, muitos ainda serão citados ao longo dos demais textos. Na cultura brasileira, Lei de Gérson a pessoa age de forma a obter vantagem em tudo que faz ainda mais os políticos, no sentido negativo de se aproveitar de todas as situações em benefício próprio, sem se importar com questões éticas ou morais.

Muitas pessoas não têm conhecimento de tais atos decorrentes da gestão Paraibunense, acham que o cordeiro-lobo é uma ótima pessoa, contudo analisando por base os problemas da gestão vê se que é horrível para o povo, mas boa para os carrapatos.

Sustentamos essas pessoas inúteis, não passam de coitados, pois se acham os mais espertos, mas não existe golpe perfeito. De nada vale ganhar a vida em cima dos pobres. O mundo dá voltas, certamente tudo voltará a si mesmo.

Lobo pede pra sair, não tente nos enganar mais.

Boa gestão lobo?

Segundo a tradição judaico-cristã o filho pródigo recebeu de seu pai a herança que lhe era devida, assim gastando tudo em uma vida desregrada.  Depois de ter consumido tudo, sobreveio aquele uma grande fome, e ele começou a passar necessidades.

Paraibuna me faz lembrar tal parábola, em tempos de fartura não se faz planos para  escassez isso é indicio de má gestão financeira.  A incompetência é habito adquirido pelos governantes groselhas, onde os lobos se fazem de cordeiro, para enganar as pessoas humildes, pois confundem tal predicado com burrice.
As pessoas estão mais informadas e espertas, seus olhos estão se abrindo para ver a torpe gestão dos falsos cordeiros.

Os Paraibunenses sofrem as consequências da falta de controle no orçamento. Levam a prefeitura à pobreza, endividamento em excesso, desperdício de recursos, entre outros. Gastar com prudência e poupar com sabedoria seria a fórmula para manter o orçamento organizado. Simples seria se o Sr Groselha fosse eficiente, e  não cedesse ao apelo de consumo, ao ego que tanto seduzem governantes, sem falar da falta do hábito de planejamento financeiro.

O processo de equilíbrio orçamentário pede que haja, entre outras coisas, um controle sobre os impulsos consumistas. 
Uma administração permanente das contas, quer seja considerando o movimento normal de despesas como também os gastos eventuais, que acabam pesando no orçamento.

Não se pode ficar no ‘’achismo’’ como muito acontece em Paraibuna. Senhores inadequados gestores de Paraibuna, deixem de serem incompetentes, vocês não são pagos para achar e sim para terem certeza. Quem acha faz mal feito.

Senhores parem de fazer avaliação, na base do “chute”, do valor das despesas acham que estão sendo feitas durante o mês. Façam o acompanhamento e apuração no mês seguinte das despesas realmente efetuadas. Façam avaliação, PROGRAMAÇÃO de possíveis CORTES e previsões dos valores que poderão ser gastos no mês seguinte.

Com base nestes resultados será definido um modelo de orçamento, com acompanhamento e ajustes para melhor adequação de cada caso, especificações individuais que retratem as características de ganhos e gastos, mês a mês.

A importância destes instrumentos permite as prefeituras terem uma visão realista das suas finanças, para onde nosso dinheiro está indo, quais as contas que mais contribuem para os gastos, o que deve ser eliminado (estimulando novos hábitos e evitando o desperdício com os atuais) e o quanto precisam para se manterem em equilíbrio financeiro.

Lindos e preciosos gestores groselhas parem de fazer do nosso dinheiro como se fossem só de vocês. Façam a lição de casa!

Já não podemos viver na falta de planejamento as pessoas não são objetos para serem usados apenas nos tempos de campanha eleitoral, pessoas tem vida, elas pagam contas, o cidadão não tem carros públicos para usarem como se fosse particular, muito menos telefonia corporativa.

Atores que tentam nos fazer de palhaços, já conhecemos o caminho do Ministério publico, e do portal do cidadão. Lobos suas mascaras e peles estão caindo.





Necessitatem agit populum ad deceptio, avaritia facit lupi veniunt de agni. 

A necessidade leva as pessoas ao engano, a ganância faz os lobos saírem de cordeiro.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Lobos ou Cordeiros?


Uma fabula antiga conta a estória de um lobo que certa vez encontrou a pele de um cordeiro. O lobo então teve a ideia de utilizá la como disfarce para conseguir comida mais facilmente, podendo assim chegar mais perto do rebanho e poder escolher a presa que quisesse sem ser percebido.
Essa estratégia também é utilizada por muitos políticos Paraibunenses.
Passada as eleições começaram a chegar às contas atrasadas  certamente algumas pessoas pagarão uma parte com os R$50,00 que receberam para votar no respeitável vereador e competente Prefeito.
Muitos dos políticos da pacata cidade se acham intocáveis, mas sabemos que não passam de pobres coitados lobos, que estão sorrindo para o cidadão para depois devorá lo.
Suas táticas são as mais sujas: Usam da máquina publica, isso mesmo, o  dinheiro do cidadão que conta moedas para comprar pão. 
Com o dinheiro sofrido dos pobres os lindões dos groselhas de olhos azuis de Paraibuna se divertirem com a gasolina colocada na conta da prefeitura,  assim vão à bela casa na praia em Caraguá, enquanto o povo mora em escola abandonada.
Dizem nossas escolas estão ótimas, mentira! A poderosa vereadora dos milhões cita tal frase com a boca cheia,  e coração vazio, suas graciosas filhas jamais estudaram em escola publica.  Certamente tal senhora tem é o medo irracional, aversão e profunda antipatia em relação as escolas publicas mesmo sendo professora.
O drama do vice dura eternamente, assim como seu noivado para não entrar em nepotismo, com sua bela noiva que se acha a melhor profissional. Sabe se que a mesma era a melhor amiga da ex esposa, seria ela uma boa amiga mesmo? Creio que não, certamente os olhos azuis e as mãos calejadas de  trabalho do dolcissimo vice na época chefe do turismo a encantaram.
Esses são pequenos exemplos de como somos enganados pelos nossos desGOVERNATES paraibunenses.
Viver nesse mundinho de Alice é uma tragédia grega, mas isso é uma culpa única e exclusivamente nossa que por muitas vezes preferimos andar com o véu da ilusão encobrindo os olhos. 
O que podemos fazer com as informações bombásticas?
Como encarar os fatos que a aquela pessoinha tão especial não passa de um aglomerado de estrumes? Ficamos com aquela sensação de ''atestado de burrice'', aquele sentimento de que foi um idiota por não ter percebido os sinais,  anúncio de que as pessoas não eram como imaginávamos.
Mas, infelizmente existem por aí muitos lobos em peles de cordeiros. Hoje em dia encontramos ótimos atores fora dos palcos, passeando pela vida real. Eles são assim, maravilhosos na representação, perfeitos na dissimulação e incríveis na arte de enganar. E ficam melhores ainda se tiverem platéia para entreter.
 Quanto mais, melhor! Pensam eles. 
Maior é o prazer de atuar. Isso os alimenta o ego são extremamente vaidosos, mas chegará um dia que isso não mais acontecerá.
Paraibuna libertatem, Paraibuna liberdade!!


sábado, 20 de outubro de 2012

Maquiavélico?

Toda ação é designada em termos do fim que se procura atingir. 


No livro o Príncipe de Maquiavel o ''príncipe'' que está  governando um Estado, e aconselha sobre como manter seu governo da forma mais eficiente possível. Essa eficiência é a ciência política de Maquiavel. 



Começa descrevendo os diferentes tipos de ''estado'' e como cada tipo afeta a forma de governo do príncipe. Também ensina como um príncipe pode conquistar um Estado e manter o domínio sobre ele. Ex: Principado hereditário por já estarem afeiçoados a família do príncipe é mais fácil de mantê-los. Isso é um exemplo da politica feita em Paraibuna, pois é mais fácil se acostumar com o ruim que tentar mudar para o bom. 



Consideram se inimigos do príncipe todas as pessoas que se sentiram ofendidas com a falta de eficiência do principado e tentar melhora lo. 

Maquiavel apresenta os problemas e as dificuldades, e isso tudo é demonstrado de uma forma que parece não haver solução. Porém, logo em seguida ele apresenta não só a solução para os problemas como também conselhos, os quais o governante deve seguir se quiserem ser bem sucedido. 



Se um governante ''anexa'' um estado a outro mais antigo, e sendo este do mesmo partido e da mesma língua, ele será facilmente conquistado. Porém, para mantê lo deve se extinguir o sangue do antigo governante. 


Outro ponto interessante é quando diz que o governante deve se fazer defensor dos mais fracos o que não acontece nessa cidade. O que na verdade ocorre hoje em dia, pois muitos políticos se utilizam dessa tática para conquistar a confiança do povo e conseguir mais votos. 

O aspecto marcante de sua ''obra'' é quando são tratados os meios de se tornar governante, que podem ser dois: pelo valor ou pela fortuna. Entretanto aqueles que se tornaram governantes pela fortuna tem muita dificuldade para se mantiver no poder. Porém, a fortuna e o valor não são as únicas formas de se tornar governante. Existem outras duas: pela maldade e por mercê do favor de seus conterrâneos. 

Como podemos ver será que nossos governantes municipais estão usando de Maquiavel para usar da boa vontade de gente simples? 


Fica a questão no ar para assim ser respondida nos próximos capítulos. 


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O que se passa nas cabeças das pessoas?


Vocês já chegaram a pensar o que realmente querem? Por mais simples que possa parecer a resposta, esta é uma pergunta complexa. Dentre tantas coisas, o que estamos buscando? Se tomássemos o hinduísmo como um todo, veríamos que ele diz: Você pode ter tudo aquilo que deseja.
A primeira coisa que as pessoas querem é o prazer. Somos duais, portanto o instinto animal está presente. Nascemos com receptores prazer inerentes. Se os ignorássemos, deixaríamos a mão sobre um fogo quente ou nosso corpo não reagiria durante uma situação iminente de perigo, com isto não viveríamos muito tempo.  O mundo está tão cheio de belezas, tão cheio de deleites sexuais…
É natural pensarmos no asceticismo, mas para a pessoa que quer prazer, a Índia diz: vá procurá-lo. Ela não faz do prazer o seu maior bem, mas também não condena o desfrute do prazer. Porém, o hedonismo requer bom senso. Nem todo impulso pode ser seguido impunemente – existe o carma. Impulsos para ferir os outros, mentiras, roubos e traições por lucros imediatos devem ser ignorados, por exemplo. Se é o prazer que você quer, procure-o de forma inteligente, sem sucumbir aos vícios.
Os hindus dizem isto e esperam. Esperam que todos, mesmo que não seja nesta vida, chegue a conclusão de que isto não é tudo o que desejamos, não porque seja mau, mas por ser demasiado trivial para satisfazer a natureza total do ser humano. Quando ele chega, mudamos os nossos interesses para a segunda meta da vida, que é o sucesso mundano com seus três ramos: riqueza, fama e poder.
Também esse é um objetivo digno, que não deve ser escarnecido ou condenado. Suas satisfações perduram por mais tempo, pois o sucesso, ao contrário do prazer, é uma conquista social e, como tal, envolve a vida dos outros. Por isso, o sucesso comanda alcance e importância muito além dos concedidos pelo prazer. Além disso, uma quantidade módica de sucesso é indispensável para mantermos o lar e desincumbir-se responsavelmente dos deveres profanos. Mas, no fim, todas as recompensam acabam.
Riqueza, fama e poder são exclusivos, logo competitivos. O que eu tenho é meu e você não pode tê-lo. A ideia de um país onde todos são famosos e ricos é falsa, pois o poder estaria igualmente dividido. Através da competitividade, quem sabe quando o sucesso mudará de mãos?
O impulso para o sucesso é insaciável. As pessoas fazem dele a sua principal ambição que seus anseios não satisfazem. “A pobreza não consiste na diminuição das posses de uma pessoa, mas no aumento de sua ganância”, argumentava Platão. “Se conseguisses todas as riquezas do mundo inteiro, ainda restariam mais riquezas e a falta delas te deixaria mais pobre”, concordando o teólogo Gregoris Nascimento.
Outro problema do sucesso e também do '' hedonismo é que seu sentido é excessivamente centrado no eu'', que sempre se mostra pequeno demais para um entusiasmo perpétuo. Mesmo tendo o que estipulamos como meta, sabemos que falta muito para o que realmente queremos e acabamos sempre criando novas metas, numa busca insaciável. No final, todos temos a perspectiva que “do mundo nada se leva” ou, como dizia os meus avós, “no fim só levamos areia na cara”…
O problema está na profundidade na qual o Eterno está enterrado sob a massa de distrações, premissas falsas e institutos autocentrados que compreendem a superfície do nosso eu. Pó e sujeira se acumulam sobre uma lâmpada até encobrir totalmente a sua luz. Devemos então limpar o entulho que encobre o nosso ser, permitindo que nosso centro infinito possa se mostrar em sua luminosa plenitude.